já acordei tarde. ontem não adormeci cedo e o sono não foi muito tranquilo, fruto do tapa-destapa em que têm sido, novamente, as minhas últimas noites.
como de costume, bebi uma caneca de leite de soja com ovomaltine – tudo quanto consigo enfiar de rajada no estômago, todas as manhãs. adorava ser de tomar o pequeno-almoço, comer uma torrada, ou o que quer que fosse, mas não consigo. (são 10:36 e estou a ouvir pela primeira vez, hoje, o “on the floor”. vou fazer a contagem das vezes que esta merda vai passar durante o dia)
saí de casa atrasadíssima, em pânico com o trânsito, que os gajos da rádio parecia que estavam a debitar uma catástrofe mundial.
como já estava atrasada, resolvi ir levantar dinheiro. dito assim, parece uma coisa de estilo, mas era mesmo por necessidade, que só tinha moedas na carteira. depois de ir ao multibanco pensei em ir comprar um queque ao Xico. era cool para tapar o estômago antes de ir à Rute, mais logo.
entrei no café, e em vez de dizer que queria um queque para levar, deixei-me sugestionar com o gesto do empregado já a pegar na chávena da meia de leite que habitualmente consumo, e peço meia de leite e um queque. tão estúpida, meu deus! podia ter pedido só um café, qualquer merda assim, mas não. saí de lá com o estômago atafulhado em leite, mais o que já tinha bebido em casa, que grande mixórdia.
o trânsito afinal não estava nada de especial. cheguei até relativamente rápido a Lisboa.
para completar o meu périplo matinal, fui buscar um café e água. portanto, a minha capacidade de tomar decisões correctas, hoje, está devidamente calibrada, como se pode ver.
e ainda só são 10:48. daqui a pouco vou comer um pão com manteiga e beber um chá preto.

[peçam por mim, por favor!]