julho quente

o meu querer não é tido nem achado. salvo se considerarmos que uma opinião ou uma análise é sempre um querer.

por outro lado, procurei um compromisso – desculpa se o entendeste como uma imposição.

esta coisa de falar da natureza humana é muito séria. não considero que seja da natureza humana fartar-se do estabelecido e do confortável; muitos exemplos existem por aí a demonstrar o contrário. claro que muitos se fartam do estabelecido e do confortável, mas isso também não faz parte da natureza humana. uma como a outra são possibilidades que dependem de muitos factores, mas nunca o da natureza; natureza humana é algo que define a essência, que por definição não muda, certo? se assim é, ou NINGUÉM se fartava ou TODA A GENTE se fartava. haver excepções em ambos os casos explica que não faz parte da natureza coisa nenhuma.

portanto, cara ana, parece-me que basta encontrar motivos para quem se farte e para quem não se farte. eu sugeri um para ti (estares desencantada), mas não foi por querer que assim fosse; estava a dar uma hipótese, uma opinião.

um bom sábado para ti. :- )