mais logo vou a uma consulta de tarot. adoro aquilo.
começa pelo desenho das cartas, que acho fascinante, e pelo colorido do movimento.
depois, como não percebo nada da coisa, fascina-me que haja quem perceba e tenha coisas para dizer ao sabor das cartas que saem.
situo-me na posição de quem não é fiel convicta, mas não consegue ser absolutamente céptica. duvido muito das minhas incertezas. não lhes dou crédito total, porque podem estar sempre subjacentes à minha ignorância. logo, o facto de eu ignorar não significa que não exista.
dentro dessa linha, vou sempre de espírito muito receptivo para desfrutar o momento em pleno. há sempre coisas que me fazem sentido, outras que me despertam, outras ainda que não entendo.
seria incapaz de o fazer como auxiliar em caso de dúvida. tipo, faço assim ou assado?
o que pretendo, mesmo, é ver legitimada a consciência que tenho do que me vai acontecer.
mais logo verei se confirmo ou não.