[eu, que sempre me senti tão corajosa, vi-me naquele dia tolhida de decisões. estava sentada numa pedra, à beira de um caminho que atravessava um vale. de um lado uma planície ainda verdejante, do outro um ribeiro onde a água corria acelerada, não sei bem como visto que a inclinação era inexistente. deitei-me para trás, ergui ligeiramente o pescoço apoiando no topo da nuca e fiquei a contemplar o futuro de pernas para o ar. desde então, nunca mais parei de ter problemas na cervical.]