há coisas que não me entram. eu seria incapaz de sustentar uma relação que me causasse desconforto permanente. não me entra na cabeça que haja quem se mantenha junta sem ser feliz. não me entra discussões permanentes. atritos. como raio se pode viver dessa forma? como se pode querer ficar junto de alguém a quem não entendemos e que não nos entende? para quê? para quê e porquê, senhores?!?!
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15 comentários
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Sexta-feira, 7 Novembro, 2008 às 14:45
Lupy
porque o desconhecido mete medo…
Porque a mudança mete medo…
porque estar só mete medo…
porque o caminho da felicidade é um caminho de compromisso interior e até lá se chegar temos tendência para fazer ziguezagues…
porque as pessoas são assim…
porque as amamos como elas são…
porque a vida nos endurece…
porque o esforço é grande para que não endureça mais e até suavize um, pouco…
porque…
porque…
beijos
Sexta-feira, 7 Novembro, 2008 às 17:17
estrelaminha
boa tarde!
porque ainda se ama a outra pessoa, porque se pensa que o dia de amanhã vai ser diferente, porque sim 😉
bom fim-de-semana!
Sexta-feira, 7 Novembro, 2008 às 19:01
aNa
Lupy
‘ziguezagues’ com sofrimento?
eu acho que os ziguezagues servem para procurarmos a felicidade.
e tudo o que disseste eu também imagino que assim seja, mas… não entendo.
e as pessoas não são assim. não acredito que seja “porque são”, mas sim porque se deixam ser.
beijos para o reino.
estrelaminha
amar com sofrimento… não me parece lá muito saudável.
a esperança de um amanhã diferente tem de ter validade, senão é uma esperança perpétua, coisa que novamente não me parece saudável.
e quanto ao fim de semana… não esquecer que no domingo às 20:45 somos adversárias 😉 😀
Sexta-feira, 7 Novembro, 2008 às 19:17
sem-se-ver
e se não fores / não fosses sempre feliz com a tua Maria? (acentuado o “sempre”, nesta questão). terminavas a relação? ou, porque a amas, lutarias por ela?
e se tivesses sido muito, mas mesmo muito, total e exuberantemente feliz com a Maria (como és, aliás), não terias a (doce ou amarga) expectativa de que poderias voltar a sê-lo no caso de começarem a surgir desentendimentos? não lutarias por essa felicidade momentaneamente perdida? e que para ti seria sempre entendida e sentida como ‘momentaneamente perdida’?
e se, cara ana, todos os atritos e mal-entendidos e desentendimentos fossem resgatáveis por um sorriso, um abraço, um beijo, um qualquer momento de lampejo da felicidade que já havias tido com a Maria? não guardarias esses instantes como promessa renovada da felicidade até aí construída por ambas?
ai ana, ana… que amor deva equivaler a ‘felicidade sempre’, de acordo. que tal seja ‘sempre’ possível, é que não. e que isso queira significar que já não haja amor, não é nada líquido. porque, sabes, ana? (sabes… é só uma força de expressão) quando o amor desaparece, não há quem fique junto, e muito menos em clima de conflito permanente. nunca. se se fica, é porque ele continua teimosa e, provavelmente, muito irracionalmente, a manifestar-se. a existir. a fazer bater o coração.
e que este tem razões que a razão reconhece, sempre o Homem o soube, pascal só lhe deu forma linguística para nossa conveniência.
quem, contra a evidência das coisas, luta por um coração que ainda bate por alguém, é, para mim, motivo de respeito. mesmo que – e principalmente porque – como amiga e como pessoa, possa eu manifestar-me contra a irracionalidade dessa situação.
sei lá. agora não te zangues tu comigo : D e boa sorte para o jogo de domingo (o teu, protege-me essas canelas!)
beijinho
Sexta-feira, 7 Novembro, 2008 às 19:28
estrelaminha
pois, mas quem ama não sabe se a esperança é perpétua ou a curto-prazo. a vida e o amor não são tão lineares (isto dava uma longa conversa).
cá estarei para lhe dar os parabéns ou não. 😉
Domingo, 9 Novembro, 2008 às 11:49
Pedro
Eu também não percebo o porquê. Mas também percebo que o dizer não é das coisas mais difíceis. Pelo menos para mim.
Domingo, 9 Novembro, 2008 às 12:41
Lupy
“firme no objectivo, maleável na estratégia” – Sun Tzu.
Aplica-se em todas as circunstâncias. Apenas temos que saber qual é o nosso objectivo e depois fazer o caminho para lá chegar, com mais ou menos sofrimento.
O importante é sabermos onde queremos chegar. Esta é a guerra de cada um consigo próprio. As batalhas são os “ziguezagues”.
Domingo, 9 Novembro, 2008 às 22:59
orquídea
“como raio se pode viver dessa forma?” Dependência económica e emocional; Síndrome de Nossa Senhora de Fátima (tradução: eu consigo mudá-lo/a); Compromisso com valores morais/religiosos.
De discussão em discussão há perda de tempo e energia, enfraquecimento da auto-estima e consequente diminuição da capacidade de ter esperança (sentimento interno de que o amanhã pode ser de facto diferente – sozinh@ ou com outr@); Medo de perder os filhos, evitação do conflito por medo de perda do amor do outr@ (que aumenta a cada insulto ou discussão); comportamento passivo-agressivo: a “vítima” também tem ganhos secundários directos e internos (a compaixão de outros e as flores depois da zanga podem acabar por ser o seu parco alimento para uma insegurança extrema); depressão (que amplia os sentimentos de isolamento falta de esperânça e auto-conceito, transformando a realidade em algo ilusoriamente terrível); falta de rede familiar e/ou social que lhe mostre saídas possíveis.
Eu já estive em algumas e já saí. Espero apenas ter aprendido a minha conta. Ufa!!
Segunda-feira, 10 Novembro, 2008 às 14:05
aNa
sem-se-ver
minha querida, jamais me zangaria por outra opinião diferente da minha.
vamos por partes. achei que estava subentendido que o sofrimento causado não fosse uma coisa pontual.
há quem viva longas relações com frustração e sofrimento. e continuam, apesar da frustração e sofrimento permanentes. e tu sabes disso. toda a gente sabe.
eu não falo de crises que acontecem, de discussões pontuais. eu falo de relações todas elas vividas num equívoco de que agora é que vai mudar, assim sim, e no dia a seguir volta tudo ao mesmo, e isto é um instantinho enquanto o tempo passa, e vai-se a ver já passaram meses, anos, etc, etc. é disto que eu falo.
eu falo de felicidade conjuntural. eu sou sempre feliz com a Maria. as discussões que temos pontualmente não são estruturais. ou melhor, quando são, a discussão tem de servir para resolver, e não para descarregar a bilis. a questão é mesmo essa: a de que as coisas que nos fazem menos felizes têm de ser discutidas e resolvidas a contento de ambas. ainda que tenha de haver cedências, que as há sempre numa relação. o que não pode acontecer é passarmos o tempo a discutir as mesmas coisas, a bater na mesma tecla, sem que haja evolução.
e desculpa lá, mas vou ser muito fria e concisa: ficar-se com alguém com quem não nos entendemos, alegando o amor que sentimos por ela, é o mesmo que dizer que não gostamos mesmo nada de nós!
no fundo, o cerne da questão é a exigência que fazemos aos outros, em relação à nossa felicidade. e devemos exigir muito, sim! muito!! porque só exigindo muito, se recebe muito e se dá muito.
quem conseguir viver doutra forma, eu respeito, claro que respeito, aliás o meu respeito não é tido nem achado na vida dos outros. cada um vive como quer. não é como se consegue. é como se quer. que essa do conseguir, há muito por aí quem nos ajude a conseguir.
e olha, minha querida, eu não falo agora do alto de quem tem o que sempre procurou. o meu caminho foi de procura, alguns trambolhões e muito sofrimento para crescer. por isso é que digo que se consegue.
beijo, que já fiz um discurso! 😉
estrelaminha,
minha querida, o prazo de validade é o pertinente para se perceber se a coisa muda ou não, caramba! tem de haver da nossa parte um baçanço da coisa. e um objectivo. senão, fica-se somente com aquilo que nos quiserem dar. e isso, nem sempr chega.
a conversa pode sempre ser agendada, em forma de tertúlia. 😉
quanto ao jogo, já está a resposta dada no devido sítio 😀
orquídea
muito boa a tua descrição. dessas todas, a única que me faria vacilar, naturalmente, seria o medo de perder os filhos. consigo perceber facilmente isso, mas na verdade, os filhos não são só de um progenitor. mas isso seria outra discussão.
de resto, todas as outras são ultrapassáveis, como nos dizem os exemplos de inúmeras pessoas que já o fizeram.
e desejo mesmo que tenhas aprendido a tua conta. estaremos cá para celebrar. 🙂
Segunda-feira, 10 Novembro, 2008 às 14:09
aNa
Pedro,
desculpa saltei-te por cima 😉
claro que o dizer “não” custa. olaré se custa!! e a culpa que se sente? mas são as coisas que custam, que nos trazem maior crescimento.
Lupy
ah pois é. resumiste tudo: objectivo. só que ter um objectivo às vezees dá muito trabalho e as pessoas acomodam-se.
Segunda-feira, 10 Novembro, 2008 às 14:25
pedro
Lol! Não há problema! 😉 Mas tocaste noutro ponto importantíssimo – a culpa, os remorsos – o saber que se vai magoar, mesmo que seja alguém que nos magoe há séculos. E a percepção da impossilidade, quando tudo parecia poder dar certo! Sim, já passei por isso, e lá está, adiei a decisão meses… um horror…
Terça-feira, 11 Novembro, 2008 às 16:09
janela
experimentem ser caranguejo com ascendente peixes… ah pois é! 🙂
Terça-feira, 11 Novembro, 2008 às 16:25
janela
e ainda… “ser feliz para sempre!”?? – não temos! 😉 garantias, nos gadjets… dois anos 🙂 nas vidas, na simplicidade do que vivi, tenho pra vos falar de uma relção fantástica (com altos e baixos, claro) de 18 anos… juntem-lhe dois anos de desvarios e mais 2 para desmontar casas e afectos, etc… agora, cá estou de novo, mas infelizmente) pronta a dizer: “ser feliz para sempre!”?? – não temos! 😉
Quarta-feira, 12 Novembro, 2008 às 13:36
aNa
pedro
como eu te entendo… já vivi isso também, e não é nada saudável, credo! 😉
janela
eu não disse “ser feliz para sempre”, mas serei feliz sempre, isso te garanto!!
até porque a felicidade é uma coisa pessoal. não dependo exclusivamente dos outros com quem nos relacionamos. o que acontece é que, esses outros, nos podem acrescentar mais felicidade.
Terça-feira, 25 Novembro, 2008 às 00:29
welida feres andrade
por que achar que acontece so com os outros… por que nao amar? por que mentir? por que sofrer? por que ter medo? por que chorrar? por que nao tentar? POR QUE NAO OBITENHO RESPOSTAS……………….. so quero ser feliz mais nada A FELICIDADE CUSTA CARO??????/